Assista ao vídeo no YouTube. Claudio Manassero, presidente da TecTrain comenta as tendências da aprendizagem corporativa, a partir de sua experiência no Brasil e no mundo.
Como as pessoas estão enfrentando a realidade de um mundo em mudanças aceleradas, como elas mantêm-se ativas e necessárias sob o ponto de vista profissional?
Onde obter informações? Quais opções são confiáveis? Qual o caminho a seguir?
Opiniões, palpites, listas sobre competências necessárias no futuro (periodicamente reformuladas) não têm atendido às expectativas do que realmente fazer, aumentando a incerteza e a ansiedade sobre o caminho a seguir.
Nesse cenário, algumas conclusões já despontam como importantes e mais consistentes:
- Aprender continuamente. Todas as pesquisas mostram que os profissionais estão dispostos a investir dinheiro do seu próprio bolso em cursos que julguem importantes para sua atividade.
- Rever a questão do “pertencimento”, já que as relações passaram a ser mais fluídas e cada vez mais temporárias. Equipes que se formam e se desfazem quando a missão é concluída; e são formadas outras equipes com outros profissionais da empresa e até times híbridos com profissionais externos.
Nesse contexto, como ficam as estratégias de desenvolvimento de pessoas nas empresas? E aqui também a ansiedade e incerteza não é menor. Qualquer SWOT realista atualmente coloca a questão pessoas no centro do debate, trazendo esse tema para a primeira fila das preocupações estratégicas.
Porém, enquanto temas como tecnologia, marketing, inovação e estratégia corporativa em um mundo em transformação, por exemplo, vêm sendo rediscutidos há anos, o assunto preparação do capital humano, de forma geral, ficou um pouco defasado. É isso que justifica o esforço das escolas de negócios em todo o mundo para se adaptarem a essa nova realidade do mundo dos negócios.
No Brasil e no exterior, o treinamento corporativo vem caminhando para centrar o foco em duas grandes vertentes:
- Treinamentos imersivos, presenciais, a distância ou blended, com intenso desenvolvimento de competências relacionadas a Business Acumen e alinhadas com a estratégia da empresa.
Os fatores críticos de sucesso aqui são a capacidade de produzir uma visão integrada do business e de suas relações de causa e efeito, para que os participantes compreendam o contexto em que operam.
A linguagem é a de negócios e as métricas de sucesso têm que estar alinhadas com os objetivos estratégicos da empresa.
- A segunda variante dos treinamentos é aquela voltada para o desenvolvimento de um conhecimento específico relacionado com uma necessidade mais pontual ou do dia a dia, como a utilização de um novo equipamento, a mudança de um processo, o conhecimento um novo produto, ou uma nova política comercial, por exemplo.
Normalmente esses treinamentos, comumente chamados de microlearning, são oferecidos para acesso no flow of working na modalidade de e-learning.
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